SOUNDX

Bad Love

10

Em sua estreia como solista no disco FACE, de 2018, Key havia dado início a um período de reinado absoluto no K-Pop: naquele ano, ninguém se destacou como ele. Um dos principais motivos de todo esse sucesso está atrelado ao fato de que a maioria esmagadora dos artistas solos daquele momento buscavam optar pela clássica fórmula abastecida de R&B e baladas, as quais trouxessem sentimentalismo e vocais aflorados — duas coisas que Key explorou perfeitamente sem precisar se apoiar no convencional. Dessa mesma forma, em 2021, ele surge pronto para se sobressair aos outros, porém, com o ritmo notoriamente reduzido. — Matheus José

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4 ONLY

09

4 ONLY é uma dose do quão saboroso pode ser o pop sul-coreano se for trabalhado com primor e perspectiva artística própria. Lee Hi é uma espora do K-Pop, além de ótimas composições, em 4 ONLY, é possível encontrar uma notória dedicação em criar melodias cativantes e uma atmosfera confortável que se revela aos poucos e resulta na construção imediata de canções apaixonantes. Destaques para a abordagem do R&B em faixas como “Waterride”, “H.S.K.T.” e “Safety Zone”. — Matheus José

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Empathy

08

Empathy começa e termina no mesmo tom, e apesar de não se arriscar — tirando a execução das faixas em outros idiomas —, D.O. conta com outros elementos para tornar sua estreia uma das melhores do ano. Sua voz nunca esteve tão perfeitamente ajustada às canções que representam seu lado íntimo e maduro, como vemos em “Rose” e “나의 아버지 Dad”, dois destaques que não passam despercebidos ante ao que o artista é capaz de causar com sua interpretação única, embora subestimada. — Matheus José

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1/6

07

Sunmi, em 1/6, entrega um dos melhores álbuns de K-Pop do ano, no qual a cantora traz uma cativante sonoridade disco-pop junto a uma bela amostra de seus sentimentos ao cantar letras que falam sobre como é ter o transtorno de borderline., Em “NARCISSISM”, por exemplo, ela expressa como que se torna uma pessoa diferente de como ela realmente é por conta deste transtorno:  “That’s not me, it’s not you either / This is someone else”. — Davi Bittencourt

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Bambi

06

Hoje em dia, ter uma voz que alcance ótimas notas não, necessariamente, te faz um artista que sempre entregará bons trabalhos. Mas nesse caso, Baekhyun contorna a linha e faz o que poucos na indústria conseguem fazer, inclusive artistas masculinos: ele mescla incrivelmente a sua voz aos elementos da produção e toda estrutura musical, se apoiando em belos arranjos, como em “Privacy” e “All I Got”, nas quais é possível encontrar uma demonstração madura do que o artista vem tentando como solista. — Matheus José

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Querencia

05

Querencia é um dos álbuns mais surpreendentes de kpop do ano e foi responsável por apresentar, de maneira aperfeiçoada, o potencial da solista, o qual não havia sido mostrado tão bem em seus mini-álbuns. Dividido em 4 partes, nas quais cada uma traz um som bem diferente da outra, a artista consegue se revelar bastante versátil, transitando entre vários gêneros, com poucas vezes em que ela erra ao usá-los. Fora isso, mesmo com tantas dissemelhanças entre os lados do disco, ele consegue manter um certo nível de coesão e, além do mais, trazer algumas de suas melhores canções como “Stay Tonight”, “Dream Of You” e “Masquerade”. — Davi Bittencourt

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BORDER : CARNIVAL

04

Com uma produção diferenciada e uma temática peculiar, BORDER : CARNIVAL é o resultado imediato do esforço criativo presente no desenvolvimento do grupo ENHYPEN desde a sua estreia. Começando pela sequência “Intro : The Invitation” e “Drunk-Dazed”, o disco parte rumo a um turbilhão de acontecimentos destacados pela riqueza dos versos e da elaboração assertiva que se estende por “FEVER”, “Not For Sale” e “Mixed Up” — faixas as quais são responsáveis por manter a energia constante que só tem fim em “Outro : The Wormhole”, música que encerra toda a experiência catártica desenvolvida pelo grupo ao longo de todo disco, embora curto, ainda assim rende ótimos momentos. — Matheus José

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Atlantis

03

Se tem um grupo que nunca decepciona, esse grupo é o SHINee. Os veteranos do K-Pop fizeram história a cada comeback. Em 2021, isso não seria diferente, pois, além de retornar com maestria entregando uma das melhores promoções dos últimos anos, o grupo também marcou os melhores lançamentos, prolongando as suas atividades por mais um período, mostrando que longevidade é um assunto importante a ser discutido pela indústria do pop sul-coreano. Com uma produção fabulosa e uma temática maleável capaz de se ajustar em qualquer contexto desenvolvido sob uma perspectiva única do grupo, Atlantis acaba não sendo apenas um destaque por soar como uma versão melhorada de Don’t Call Me, muito pelo contrário, pois ganhar vida e narrativa própria é algo extremamente difícil e é exatamente isso que acontece aqui, a melhor reedição do ano.

— Matheus José

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Taste of Love

02

Se TWICE, em Taste Of Love, queria mostrar como é o sabor do amor, então elas conseguiram provar que ele tem um gosto delicioso, visto que o mini-álbum não é apenas um dos melhores lançamentos do grupo, como também de kpop do ano. O projeto traz consigo uma faixa título com o excelente uso da bossa nova, de maneira a elaborar uma canção graciosa, e b-sides que contêm um som, influenciado pelos anos oitenta, extremamente cativantes. Talvez, essa diferença no som da faixa principal e do resto do registro faça com que “Alcohol Free” pareça um pouco destoada dele, mas, fora isso, Taste Of Love é um ótimo retorno do girlgroup, no qual,  em todos os momentos, a experiência de ouvir o EP é divertida e surpreendente. — Davi Bittencourt

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Savage

01

Quebrando recordes e desbancando nomes gigantes como BTS, BLACKPINK e Twice, o aespa vem fazendo história. E, para quem um dia duvidou do potencial do grupo, por esse ser um ato da quarta geração, Karina, Giselle, Winter e Ningning se mostram prontas para definir e redefinir os rumos da indústria neste momento. Savage, o primeiro disco lançado por elas, chegou como um meteoro: causando impacto e mudanças perceptíveis na direção de grupos da SM, que promete repercutir muito do aespa ao longo dessa temporada, assim como fizeram no ano passado.

Savage não é só um trabalho importante para a carreira do grupo por ter tido uma grande repercussão e ter quebrado recordes, mas também por mostrar melhor o seu potencial, algo que talvez não tenha sido revelado antes por meio de seus singles de maneira tão concreta como foi feito em seu primeiro mini-álbum. Faixa principal, “Savage” é uma das melhores músicas já feitas por algum grupo da quarta geração, fora isso, ademais canções como  “YEPPI YEPPI” e “Lucid Dream” se destacam como umas das de maior qualidade desse ano. Assim, Savage mostra que aespa é um dos grupos mais promissores dentre os que surgiram nos últimos tempos. Não é comum grupos em seu primeiro disco trazer algo de tanta qualidade de modo a se tornar o melhor lançamento de k-pop do ano como aespa fez. — Davi Bittencourt & Matheus José

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